Ao Eco Turismo


Tipo: Parque Nacional
Região: Serra da Bocaina
Localização: RJ e SP, Brasil, América do Sul
Lat/Lon: 22º40 e 23º20 S e 44°24 e 44º54 W
Atividades: Caminhadas, Cavalgadas, Rafting, Canyoning, Banhos de Rios e Cachoeiras
Época do Ano: Verão, Primavera, Outono e Inverno
Altitude Máxima: 2.088 m (Pico do Tira Chapéu)
O termo Bocaina é de origem Tupi-Guarani, cujo provável significado é "caminhos para o alto", devido à grande variação de altitude, desde as planícies costeiras baixas até os Campos de Altitude acima de 2.000 m. O "Pico do Tira Chapéu" ( 2.088 m) é o ponto mais alto da Serra da Bocaina. Ainda moram algumas famílias no parque ("colonos"), que encantam o visitante com sua forma de vida tradicional.

Hoje, a Serra da Bocaina é um reduto ecoturístico de primeira linha procurado por aventureiros de todo o país, mas sua criação, em 1972, teve outro propósito. A intenção era que o parque fosse o escudo protetor da região em seu entorno contra possíveis acidentes nas usinas nucleares de Angra I e II. A idéia, que surgiu no começo da década de 70, era delimitar um denso escudo protetor, formado por vegetação nativa, nas escarpas da Serra do Mar. E foi com essa finalidade que as autoridades do governo militar resolveram demarcar o parque. Hoje, porém, passados quase 30 anos, essa unidade de conservação constitui-se na mais rica amostra preservada de Mata Atlântica no país. O parque conta com o apoio da Pró-Bocaina, uma instituição local instalada na cidade de Bananal.

Mas o que interessa é que não faltam opções para todo tipo de “aventura”:  trekking pela Trilha do Ouro ou até o Pico Tira o Chapéu; rapel em cachoeira ou pedreira; rafting no rio Mambucaba; canyoning praticado nos paredões rochosos da região ou em vales formados por cachoeiras, como o da cachoeira de Santo Izidro; motocross; asa-delta e paragliding em uma rampa natural localizada antes da entrada do parque; off-road, principalmente em uma trilha que se inicia em Arapeí e termina no portão principal do parque, a 27 quilômetros de São José do Barreiro.



O ecoturismo é um dos pontos fortes de Paraty. Há opções para trekking em diversos níveis, de acordo com a duração, o grau de esforço físico e a dificuldade de orientação. Quase todas as trilhas estão em unidades de conservação ambiental. 

Trilhas Curtas
Forte – trilha curta no morro onde surgiu o primeiro povoado e mais tarde o Forte Defensor Perpétuo, cujos canhões de defesa da cidade ainda estão apontados para o mar aberto. Trilha leve, com bela vista da baía, pequena praia e local apropriado para os iniciantes em observação de aves.

Poço do Inglês - Pedra Branca - quarenta minutos de trilha entre duas das mais belas cachoeiras de Paraty. A Pedra Branca reúne o maior complexo de quedas d'água de Paraty aberto à visitação. Na Pedra Branca é possível almoçar.

Praia do Meio-Cachadaço - uma hora de trilha fácil pelas duas praias mais bonitas de Trindade. A trilha atravessa dois morrinhos de mata e a Praia do Cachadaço em mar aberto, até a famosa piscina natural onde as pedras represam a água do mar, formando uma bela piscina natural. O retorno pode ser por trilha (mais uma hora) ou pelo mar, de voadeira (cinco minutos).

Trilhas Médias
Caminho do Ouro - trilha circular moderada, com 2 km de calçamento de pedras em meio à Serra da Bocaina. Possui algumas subidas e a duração média é de duas horas e meia (ida e volta). O guia acompanha informando sobre o processo histórico de utilização do caminho desde os índios Guaianás, antes da Colonização, até o Ciclo do Café, no século XIX. É proibido visitar sem a presença de um guia cadastrado na Secretaria de Turismo de Paraty e credenciado pela EMBRATUR.

Laranjeiras - Praia do Sono - duração média de uma hora e meia da Vila Oratória à linda Praia do Sono: uma longa faixa de areia fina junto ao mar aberto, com ondas boas para o surfe. A praia é habitada por uma comunidade caiçara muito hospitaleira. Possibilidade de almoço.

Trilhas Longas


Paraty-Mirim – Saco do Mamanguá - 06 horas (ida e volta) para conhecer o único fiorde brasileiro e principal berçário marinho da região. Opcionais: almoço caiçara, passeio de canoa canadense no manguezal e visita ao caixetal: floresta manejada para extração da madeira caixeta, de uso tradicional para a confecção de barquinhos artesanais.


Pedra da Macela - Rio Pequeno - 08 horas desde a Pedra da Macela (1800m), de onde se tem o visual de Paraty e da Baía da Ilha
Grande, até o bairro do Rio Pequeno, na zona rural. Pura Mata Atlântica, com boas oportunidades para observação de vida selvagem e banhos de cachoeira.

Laranjeiras - Ponta Negra - 08 horas (ida e volta) na Reserva da Juatinga, passando por cinco praias, algumas cachoeiras, cada uma com características especiais, e algumas vilas caiçaras. Possibilidade de almoço e retorno de barco conforme condições do mar.
Travessia de um dia – é uma oportunidade de se fazer uma atividade que liga um ponto do parque a outro, com retorno no mesmo dia, sem pernoite. Alternando trechos de caminhada e canoagem, a atividade percorre o extenso manguezal e a mata ciliar de Paraty-Mirim, Saco do Mamanguá e Vila Oratória. Ideal para amantes de atividades longas que não dispõem de tempo para uma travessia de vários dias. 

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