A marca
registrada do festival são as palestras, mesas, entrevistas e encontros
públicos com grandes nomes da fotografia nacional e internacional. Serão
realizados encontros em formato de entrevista, compondo mesas de duas a nove
pessoas em palco. As entrevistas começam na abertura, dia 26 de setembro, e a
partir de quinta-feira terão três rodadas diárias. Todas acontecem no auditório
da Casa da
Cultura com retransmissão, ao vivo, para nosso site e para três
espaços da cidade de Paraty: o pátio da Casa da Cultura, o Espaço Multimídia [tenda
na Praça da Matriz] e o Lounge do Visitante.
Promovido pelo Bourbon Street Music Club, o evento se firmou com um dos mais importantes da cidade e já faz parte do calendário oficial do município. Todos os shows são abertos e gratuitos ao público. É patrocinado pela Prefeitura de Paraty, com apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
O Bourbon Festival reuniu nomes do Jazz tradicional e moderno, Blues, R&B de New Orleans, Soul, Samba Soul e Música Brasileira sendo representados por treze atrações internacionais em três noites e duas tardes de shows nos dois palcos do evento. Outras novidades também foram apresentadas nessa edição, entre elas cinema, exposição de fotografias, after hours, “esticada” noturna com DJ’s e a inauguração do palco diurno, que ficou ao lado da Igreja Santa Rita e teve shows realizados à tarde, com artistas brasileiros.
Para esse ano serão 13 atrações internacionais e nacionais, com apresentações em três noites e duas tardes de show abertos e gratuitos. O formato se mantém fiel ao do ano anterior, com dois palcos; buskers - apresentações gratuitas em lugares públicos, como o cais e ruas do centro da cidade; a exposição de fotos.
Com três edições realizadas o festival já se consolidou como o segundo evento mais importante da cidade, sendo precedido pela FLIP. Em 2011 o público estimado foi de 20 mil pessoas, a maioria de São Paulo e Rio de Janeiro.
Todos os shows serão gratuitos, em dois palcos ao ar livre, ao lado da Igreja Matriz e em frente a Igreja Santa Rita. O evento é realizado pela prefeitura de Paraty e produzido pelo Bourbon Street de São Paulo.
Paraty espera
receber 80 mil turistas durante o carnaval deste ano. A hotelaria local também
se beneficia e estima a ocupação de 90% para o período. Serão cinco dias de
folia no destino que totalizarão 60 horas de folia.
A FLIP estará na sua
10ª edição, e confirmada para o período de 4 a 8 de julho, contando
com grandes nomes da literatura internacional, entre eles o escritor americano
Jonathan Franzen, autor do
premiadíssimo romance “Correções” (prêmio National Book Award 2001) e que, no
ano passado, foi capa da revista Time com a reportagem “O Grande Romancista
Americano” ao lançar o livro “Liberdade”.
No ano em que Carlos
Drummond de Andrade (1902-1987) será homenageado na 10.ª Festa Literária
Internacional de Paraty, de 4 a 8 de julho, Silviano Santiago fará a
conferência de abertura. O escritor, crítico literário e colunista
do Sabático pretende tratar, na noite de 4 de julho, sobre a
atualidade e o cosmopolitismo do poeta mineiro, que ele conheceu pessoalmente e
com quem organizou Carlos e Mário, livro de correspondências trocadas
com Mário de Andrade - que seria lançado em 2002.
Por causa dos dez anos da FLIP, a organização está convidando escritores que já
estiveram em edições passadas. Com isso voltam Ian McEwan (veio em
2004),Enrique Vila-Matas (veio em 2005 e também esteve por aqui ano
passado no Congresso da revista CULT) e o gaúcho Luis Fernando Veríssimo (segundo
informação do jornal O Globo ele esteve na FLIP em 2003, 2004, 2005 e 2008).
Se a FLIP pretende chamar um grande nome de cada edição passada quero fazer uma
sugestão: poderíamos ter a escritora Toni Morrison, de 2006 (ela vai lançar
novo romance nesse ano); César Aira, de 2007 - já que J.M. Coetzee não vem; e
Michel Laub, de 2008 (autor de um dos melhores romances do ano passado).
Vem pela primeira vez o espanhol Javier Cercas, a cubana Zoé Valdés,
os norte-americanos Jennifer Egan, Jonathan Franzen e Teju
Cole (apesar de ter nascido nos Estados Unidos foi criado na Nigéria), o
francês Jean-Marie Gustave Le Clézio e o poeta sírio - e sempre
candidato ao Prêmio Nobel - Adonis. Da parte dos críticos vemRichard Sennett, Stephen
Jay Greenblatt e James Shapiro, os dois últimos são especialistas em
Shakespeare. Na semana passada, a Companhia das Letras confirmou a participação
do português José Luis Peixoto na programação paralela da Festa.
Nos últimos dez anos, o crescimento em todo o Brasil das feiras literárias,
congressos, eventos e lançamentos com a participação de escritores diluíram um
pouco o impacto da programação da FLIP na opinião pública. Isso não quer dizer
que a Festa esteja se tornando irrelevante. Pelo contrário, a FLIP ajudou a
construir o nosso "mercado" de eventos literários de grande porte
(pelo que me lembro, antes a gente só tinha a Bienal do Livro) e continua sendo
a maior do setor. Somente um evento de prestígio internacional como a FLIP pode
trazer alguns medalhões da literatura mundial como o poeta Adonis e o escritor
Jonathan Franzen, para citar dois convidados desse ano. Não é aleatória a
escolha da revista Granta de anunciar seu número especial com os melhores
jovens escritores brasileiros durante a Festa. Também não podemos desprezar a
enorme movimentação nas vendas de livros. Um escritor convidado para a FLIP
certamente vende muito bem - ainda mais quando sua participação comove a
platéia.
Lembro de ter lido em algum lugar que os organizadores da FLIP, Liz Calder e
Mauro Munhoz, tem planos de expandi-la para Campinas, Porto Feliz e até para a
Inglaterra. O que lembra muito Hay
Festival, evento que inspirou a FLIP e tem ramificações em várias partes do
mundo. Enquanto a expansão não acontece alguns autores convidados ficam no
Brasil e participam de lançamentos ou palestras em São Paulo e no Rio.Mais nomes internacionais devem aparecer em breve. Os nomes nacionais costumam
ser anunciados por último. Espero que eles apareçam aos montes.
PROGRAMAÇÃO
QUARTA (4/7)
19hAbertura Flip, ano 10: Luis Fernando Verissimo Drummond 110: Antonio Cicero, Silviano Santiago
21hShow de abertura: Ciranda de Tarituba e
Lenine
*
QUINTA (5/7)
10h Mesa1 Escritas da finitude: Altair Martins, André de Leones, Carlos de Brito e
Mello, com mediação de João Cezar de Castro Rocha
11h45 Mesa Zé Kleber A leitura no espaço público: Silvia Castrillon e Alexandre Pimentel, com
mediação de Écio Salles
15h Mesa 2 Apenas literatura: Enrique Vila-Matas e Alejandro Zambra, com mediação
de Paulo Roberto Pires
17h15 Mesa 3 Ficção e história: Javier Cercas e Juan Gabriel Vásquez, com mediação de
Ángel Gurría-Quintana
19h30 Mesa 4 Autoritarismo, passado e presente: Luiz Eduardo Soares e Fernando
Gabeira, com mediação de Zuenir Ventura
*
SEXTA (6/7)
10h Mesa 5 Drummond - o poeta moderno: Antonio C. Secchin e Alcides Villaça, com
mediação de Flávio Moura
12h Mesa 6 O mundo de Shakespeare: Stephen Greenblatt e James Shapiro, com mediação
de Cassiano Elek Machado
15h Mesa 7 Exílio e flânerie: Teju Cole e Paloma Vidal, com mediação de João Paulo
Cuenca
17h15 Mesa 8 Literatura e liberdade: Adonis e Amin Maalouf, com mediação de Alexandra
Lucas Coelho
19h30 Mesa 9
Encontro comJonathan Franzen,
mediação de Ángel Gurría-Quintana
*
SÁBADO (7/7)
10h Mesa 10 Cidade e democracia: Richard Sennett e Roberto DaMatta, com mediação de
Guilherme Wisnik
12h Mesa 11 Pelos olhos do outro: Ian McEwan e Jennifer Egan, com mediação de Arthur
Dapieve
15h Mesa 12 Em família: Zuenir Ventura, Dulce Maria Cardoso, João Anzanello
Carrascoza, com mediação de João Cezar de Castro Rocha
17h15 Mesa 13 O avesso da pátria: Zoé Valdés, Dany Laferrière, com mediação de
Alexandra Lucas Coelho
19h30 Mesa 14
Encontro comJ. M. G. Le
Clézio, com mediação Humberto Werneck
*
DOMINGO (8/7)
10h Mesa 15 Vidas em verso: Jackie Kay e Fabrício Carpinejar, com mediação de João
Paulo Cuenca
11h45 Mesa 16 A imaginação engajada: Rubens Figueiredo e Francisco Dantas, com
mediação de João Cezar de Castro Rocha
14h30 Mesa 17 Drummond - o poeta presente: Armando Freitas Filho (em vídeo), Eucanaã
Ferraz Carlito Azevedo, com mediação de Flávio Moura
16h30 Mesa 18 Entre fronteiras: Gary Shteyngart e Hanif Kureishi, com mediação de
Ángel Gurría-Quintana
18h15 Mesa 19 Livro de cabeceira: Convidados da Flip leem trechos de seus livros
prediletos
Carlos Drummond de
Andrade
De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na
cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo
RJ, de onde foi expulso por “insubordinação mental”.
De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor
como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do
incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma,
formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros
escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de
afirmação do modernismo em Minas.
Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se
para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema,
ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde
1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do
início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos
primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em
que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A
dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda
que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado
com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele,
testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista
melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade,
asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e
requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha
sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila
do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A
rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e
da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente,
descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida
como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a
plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol,
inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi
seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura
brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.
Em mão contrária traduziu os seguintes autores
estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos
(Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La
Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el
lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac
(Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de
Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo
seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de
Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha
única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
Nossa cidade
vive um movimento de reconhecimento da importância e pluralidade da sua
cultura. Iniciativas e eventos culturais de importância nacional e
internacional estão movimentando discussões e reflexões a respeito do
patrimônio cultural local e são indicativos claros dessa importância.
Partindo
dessa reflexão o ceramista Dalcir Ramiro idealizou o encontro de ceramistas em
Paraty. Os primeiros aconteceram nas décadas de 70 e 80 e felizmente foram
retomados em 2011.
Entre os
convidados deste ano, a Profa. Dra. Norma Grinberg, da USP, vêm enriquecer o
encontro de ceramistas expondo seus trabalhos e suas pesquisas em conferências
e bate papos. A democratização do conhecimento é fator fundamental durante os
dias em que Paraty recebe ceramistas e artistas renomados
Um dos
objetivos do evento é o intercambio de informações presentes a diferentes
realidades trazidas pelos ceramistas. E acima de tudo viabilizar o conhecimento
à população de Paraty e a todo público presente.
Como vemos a cerâmica está presente na história deste município. Além de outras
atividades como trabalho com cestaria em fibras naturais e madeira formam,
entre outras, a nossa cultura material. A música e nossas estórias formam a
cultura imaterial. Um campo tão vasto de tradições e memória da nossa história
nacional confirmam, Paraty como centro de referência de turismo cultural em
nosso país. Tendo em vista que Paraty hoje é um importante polo de atração turística, entre
o eixo Rio-São Paulo, o Encontro de Ceramistas vem enriquecer
culturalmente e fortalecer a produção manufatureira de objetos e obras de arte
em cerâmica para o mercado local. As atividades oferecidas ao público serão
pontuais no estímulo à pesquisa e formação ceramistas. Suprindo, assim, uma necessidade na formação de jovens profissionais na área da cerâmica em Paraty.
Dia 20 de abril - Quarta-feira
Abertura – Casa da Cultura
20h – Palestra homenageado Toshiyuki Ukeseki
21h – Exposição dos artistas convidados e coquetel
Dia 21 de abril - Quinta-feira
10h – Oficina de cerâmica Raku – Rosa Penteado e Dalcyr – Tenda da Praça da
Santa Rita
10h - Oficina com Françoise Donant: Auto retrato em argila
18h – Fórum sobre queima cerâmica – Célia Flud e Patricia Solari – Casa Cultura
Atividades na Tenda da Praça da Santa Rita
Exposição dos ceramistas convidados – Casa da Cultura
Feira de objetos – Tenda da Praça da Santa Rita
Dia 22 de abril - Sexta-feira
10h – Oficina sobre massa cerâmica – com Eder Rezende, da Argilas Resende
Tecnoarte São Paulo - Praça da Santa Rita
18h – Palestra Modelagem e Confecção de Instrumento Musical – Alberto Cidraes
Atividades na Tenda da Praça da Santa Rita
Exposição dos ceramistas convidados – Casa da Cultura
Feira de Objetos – Tenda da Praça da Santa Rita
Dia 23 de abril - Sábado
10h - Raku com ceramistas de Cunha e demonstração de modelagem com Luciano
Escultor de Cunha e queima com Toshyuki
18h – Palestra Academicismo e Criação Artística - Norma Grinberg – Casa da
Cultura
Atividades na Tenda da Praça da Santa Rita
Exposição dos ceramistas convidados – Casa da Cultura
Feira de Objetos – Tenda da Praça da Santa Rita
Dia 24 de abril - Domingo
10h – Oficina de cerâmica infanto-juvenil – Praça da Santa Rita
Atividades na Tenda da Praça da Santa Rita
Exposição dos ceramistas convidados – Casa da Cultura
Feira de Objetos – Tenda da Praça da Santa Rita
20 de abril a 08 de maio de 2011 - Exposição das Cerâmicas
Atribuída à Rainha Isabel (1271 - 1336),a Festa do Divino
chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores e vem acontecendo em Paraty desde
o século XVIII. Realizada no dia de Pentecostes (50 dias após a Páscoa), a
festa homenageia a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Pelas suas enormes
proporções, envolvendo praticamente toda a comunidade, a festa começa a ser
organizada um ano antes de sua realização: escolhido pela Paróquia, um
"festeiro" administra dezenas de voluntários - às vezes mais de um
para cada atividade, seja religiosa ou profana.
São 11 dias inteiros de missas, ladainhas, leilões,
rifas, bingos, bebidas, comidas e danças típicas, e shows musicais. É notável
observar-se que o Divino vem mantendo, ao longo dos séculos, o mesmo espírito
comunitário, religioso e folclórico dos primeiros tempos. Alguns aspectos foram
adaptados à realidade local como, por exemplo, a Folia do Divino, que foi
suprimida: mas a festa se mantém imutável nos seus princípios básicos, como na
distribuição de carnes aos pobres, comida ao povo e balas e doces às crianças:
e os portugueses chamam de "vodos" do Divino.
O último fim de semana é o que mais trabalho requer: após
a alvorada, no sábado de manha bem cedo, carne é distribuída aos pobres pelos
festeiros exatamente como Dona Isabel fez 700 anos atrás. Ao meio dia, comida e
bebida são distribuídos á população. De noite, na Matriz, um adolescente da
comunidade é coroado Imperador do Divino, que assiste missa com seus vassalos
e, logo após, recebe homenagens do lado de fora da igreja, com a apresentação
da Dança das Fitas, do Xiba Cateretê, da Dança dos velhos e dos bonecos folclóricos
de Paraty: o Boi, o Cavalinho, o Peneirinha e a Miota - ou Minhota, originária
do Minho, em Portugal.
O Imperador e sua corte, o festeiro e dezenas de outros
devotos carregando suas bandeiras, dão uma volta pela cidade arrecadando
donativos e seguem para assistir missa. Em seguida, o Imperador assiste à
Congada (Marrá Paiá em Paraty). Na cadeia antiga, simbolicamente ele liberta um
preso. A ultima procissão acontece à tardinha, após a qual o festeiro passa a
Bandeira Mestra para o festeiro do ano seguinte.
O Imperador preside as cerimônias de sua festa
distribuindo lembranças e medalhas, soltando da cadeia um preso comum, como
indulgência imperial, e recebe as homenagens das autoridades locais e as
reverências de praxe. Na parte religiosa, preside às procissões e tem assento
ao lado direito do altar, em trono ricamente ornado, ostentando as insígnias
imperiais: coroa e cetro de prata.
Festa do Divino 2012
Programação Completa
Sexta-feira (18/05)
6h: Alvorada festiva de abertura
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros, no bairro de Fátima, para apanhar a bandeira da promessa do bairro
do Pontal
19h30: Missa Solene com ladainha, dando início à
Festa com a entronização do Resplendor do Divino Espírito Santo
22h00: Show Banda Chama Maré
Sábado (19/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros, no bairro de Fátima, para apanhar a bandeira da promessa no bairro
Parque da Mangueira
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: Show Banda The Haoles
Domingo (20/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros, no bairro de Fátima, para apanhar a bandeira da promessa no Centro
Histórico
19h30: Santa Missa, Ladainha e coroação de Nossa
Senhora
22h00: Show Banda Heros
Segunda-feira (21/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros, no bairro de Fátima, para apanhar a bandeira da promessa no bairro
Ilha das Cobras
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: DJ Marino
Terça-feira (22/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros para apanhar a bandeira da promessa no bairro Patitiba
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: DJ Marino
Quarta-feira (23/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros para apanhar a bandeira da promessa no bairro Chacara da Saúde
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: Show de Calouros Mirim (Marli)
Quinta-feira (24/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros para apanhar a bandeira da promessa no bairro Parque Imperial
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: Show de Calouros Mirim (Marli)
Sexta-feira (25/05)
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros para apanhar a bandeira da promessa no bairro Chácara
19h30 - Santa Missa Solene
22h00: Show Sacode a Poeira
Sábado (26/05)
7h: Distribuição de carnes
09h - Bando precatório pelas ruas da cidade
12h: Benção do almoço de confraternização do Espírito Santo
13h: Mini Gincana Infantil na Praça da matriz
19h: Saída das bandeiras da residência dos
festeiros e continuação da procissão
19h30: Santa Missa, Ladainha e coroação do
Imperador
21h30: Apresentações de Danças na Quadra da Matriz
22h00: Show: Tributo a Legião
Domingo de Pentecostes (27/05)
06h - Alvorada festiva
8h30: Canoa caiçara e luta canadense na Ponte do
Pontal
9h: Transladação do Resplendor do Divino Espírito
Santo da residência dos organizadores da festa, acompanhados pelo imperador e
seus vassalos, para a Igreja Matriz
10h - Santa Missa cantada
12h: Libertação do preso na antiga cadeia
13h: Imperador distribui doces para as crianças na
casa dos festeiros
15h: Pau de Sebo no estacionamento da praça
17h: Santa Missa de Ação de Graças, com procissão e
anúncio dos novos festeiros de 2013